terça-feira, 31 de agosto de 2010

Pesquisa de etanol a base de resíduos agroindustriais

A tecnologia do processo de produção do etanol de segunda geração, que utiliza resíduos agroindustriais como matéria-prima, está sendo pesquisada no Brasil e no mundo. O objetivo é aumentar a produção de biocombustível, sem degradar o meio ambiente. O processo será mostrado no estande da Embrapa Agroenergia, na 18ª Feira Internacional da Indústria Sucroalcooleira (Fenasucro), que ocorre entre 30 de agosto e 3 de setembro, em Sertãozinho (SP). Também estará na 33ª Exposição Internacional de Animais, Máquinas, Implementos e Produtos Agropecuários (Expointer), a partir de 28 de agosto até 5 de setembro, em Esteio (RS).
Para Silvia Belém, pesquisadora da Embrapa Agroenergia, esse tipo de produção é uma alternativa vantajosa porque pode substituir os combustíveis derivados de petróleo, diminuindo a emissão dos gases de efeito estufa e os impactos ambientais. No Brasil, as usinas já utilizam o bagaço de cana-de-açúcar na co-geração de energia. O excedente desse material pode ser aproveitado na produção de outra forma de energia, o bioetanol.
Quem visitar o estande da Embrapa Agroenergia nas duas feiras poderá conhecer as matérias-primas e o processo de produção etanol de 2ª geração. O passo a passo, demonstrado em vídeo, terá explicações dos técnicos e pesquisadores.

Fonte: EPTV.globo.com

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Pesquisadores investigam a morte de pinguins na Região dos Lagos

Uma cena triste tem se tornado comum nas praias das cidades da Região dos Lagos: um pinguim morto trazido pelo mar. Só nos últimos 30 dias, foram 154. Segundo pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz, em Cabo Frio, o aparecimento de pinguins na costa fluminense não chega a ser uma surpresa. Em geral, são animais jovens que se perdem do bando no trajeto entre a Patagônia e o Sul do país, que acontece sempre no inverno.
O biólogo Luciano Lima diz que atualmente só recebem tratamento os pinguins vivos que foram atingidos por anzóis ou manchas de óleo, como ocorreu no início do mês.
“Se o animal estiver apenas debilitado da jornada dele, por causas naturais, a gente não está mais recolhendo. A gente deixa a natureza seguir o curso dela. Ou seja, o pinguim pode morrer, mas é importante para manter a cadeia alimentar de outros animais da praia, como a maria-farinha, o urubu de cabeça vermelha e o urubu de cabeça amarela”, disse o biólogo.
O que não é normal é o aparecimento de tantos animais mortos. E isso está sendo estudado pelos biólogos.

Fonte: G1

Greenpeace faz protesto na praia de Copacabana, no Rio

Ativistas do grupo Greenpeace fizeram um protesto na manhã deste domingo (15), na praia de Copacabana, na Zona Sul do Rio.
Eles cobriram os corpos com uma pasta negra que simula petróleo e percorreram a orla. O gesto representa o perigo real de acidentes envolvendo plataformas de petróleo em águas profundas.
O óleo usado na manifestação foi feito à base de óleo de amêndoa, corante à base de água e amido de milho.
Segundo o coordenador de voluntariado da ONG, Pedro Torres, o objetivo é mostrar que o vazamento de óleo que ocorreu em uma plataforma no Golfo do México pode acontecer em qualquer praia da costa brasileira.
“É fundamental que o Brasil invista em energia renovável. Então que se invista em energia eólica, em energia solar, pequenas centrais hidrelétricas. Todo dinheiro que está sendo investido no pré-sal, poderia estar sendo investido em ciência e tecnologia, e na exploração de novos parques eólicos, parques solares pelo Brasil afora”, disse ele.
A manifestação também aconteceu em Salvador (BA) e Recife (PE).

Fonte: G1

Filhote de urso é salvo após duas semanas com cabeça entalada em pote na Flórida

Um filhote de urso foi salvo na Flórida (EUA) por um grupo de veterinários após passar mais de duas semanas com a cabeça presa em um pote de geleia.

O filhote, que recebeu o apelido de “Jarhead” (cabeça de pote, em inglês) teria ficado preso ao procurar comida em uma pilha de lixo na cidade de Weirsdale.
Segundo os veterinários da Comissão de Conservação da Pesca e da Vida Selvagem da Flórida (FWC, na sigla em inglês), o urso morreria em poucos dias se não fosse libertado do pote, por não conseguir comer ou beber água.
Para conseguir retirar o pote de sua cabeça, os veterinários precisaram primeiro sedar a mãe do filhote.
Moradores da região começaram a ligar para a FWC há duas semanas para relatar terem visto o urso com o pote preso à cabeça.
O filhote, com a mãe e dois irmãos, eram vistos regularmente procurando comida em depósitos de lixo de Weirsdale.
Armadilhas – Os veterinários haviam tentado capturar o urso com armadilhas, mas não tiveram sucesso.
Após oito dias de aparições na cidade e dois dias sem serem vistos, os especialistas começaram a temer pela vida do filhote.
Mas na sexta-feira, quando os ursos retornaram, a equipe da FWC foi chamada ao local.
Eles atiraram uma seta com tranquilizante na mãe ursa, antes de agarrar o filhote rapidamente, apenas pelo tempo necessário para retirar o pote de sua cabeça.
Os veterinários mantiveram depois a família de ursos sob vigilância por um dia antes de devolvê-los ao seu habitat natural.
“Ainda que pareça que esta história tem um final feliz, na realidade ilustra uma das piores coisas que podem acontecer quando animais selvagens se alimentam de lixo deixado pelos humanos”, afirma um comunicado na página da FWC na internet.

Fonte: Folha.com